São Empresas Familiares aquelas em que uma Família detém
o controlo, em termos de nomeação da gestão, e alguns dos
seus membros participam e trabalham na empresa.
Pelo seu número e transversalidade setorial, estas empresas
constituem um pilar essencial da economia portuguesa.
Estima-se em 80% a proporção de Empresas Familiares no
tecido empresarial nacional.
A informação e consciencialização dos empresários e demais
elementos das famílias para os problemas que, no futuro,
poderão surgir em matéria de sucessão, liderança e gestão,
surgem como elementos fundamentais à tomada de medidas
destinadas à consolidação e sobrevivência da Empresas Familiares.
Dificuldades na gestão e problemas de transmissão geracional associados às Empresas Familiares, de entre os quais: confusão entre a propriedade e a gestão da empresa, entre os laços familiares e as relações profissionais, o conservadorismo, a desorganização e informalidade da gestão e complexidade dos seus processos de sucessão.
Particularidades e problemas das Empresas Familiares impedem, muitas vezes, a necessária atenção destas para as vantagens competitivas associadas ao negócio e para a inovação.
Reduzida sensibilização e informação dos dirigentes e famílias empresárias para os problemas e desafios que podem colocar e causa as suas empresas.
Reduzido historial de colaboração das empresas na resolução de problemas comuns com todas as vantagens que tal poderá trazer.
Reduzida diversificação das fontes de financiamento utilizadas pela Empresas Familiares constitui entrave ao desenvolvimento dos seus negócios.
Empreendedorismo nas Empresas Familiares bastante concentrado nas gerações fundadoras.
Desvalorização do papel da Mulher nas Empresas Familiares.