A Associação Portuguesa de Empresas Familiares (APEF) refere-se às Empresas Familiares como “aquelas em que uma Família detém o controlo, em termos de nomear a gestão, e alguns dos seus membros participam e trabalham na empresa”.
Uma empresa familiar pode ser definida como “uma empresa em que um ou mais membros de uma ou mais famílias têm uma participação significativa e compromissos significativos na direção do negócio” ou “uma empresa fundada por vários sócios, ou herdada por vários grupos familiares que partilham um número importante de traços familiares culturais”.
As empresas familiares podem ainda ser definidas através do conceito de “sucessão empresarial”, como resultado de uma das principais finalidades destas empresas, ou seja, a sua transmissão às gerações seguintes, “quando uma empresa está totalmente identificada por uma determinada família por pelo menos duas gerações, e essas influenciam na política e nos objetivos da família”.
Neste sentido, podemos concluir que as empresas familiares são aquelas, nas quais os detentores da propriedade, e em primeiro lugar, o seu fundador, têm a possibilidade de determinar o futuro da empresa (delineando políticas como o acesso à empresa, a retribuição dos seus membros, a transmissão e o planeamento da sucessão), permitindo que o controlo / direção da mesma se mantenha na propriedade das gerações supervenientes.
As várias definições apresentadas mostram como a empresa familiar é uma estrutura complexa, pela convergência entre a empresa e a família. A atividade empresarial é, deste modo, influenciada pela relação familiar existente, por um lado, através do controlo da propriedade e, por outro, através da gestão da sociedade simultaneamente com o controlo da propriedade, verificando-se um envolvimento direto da família nos negócios da empresa.
Alguns autores apontam seis itens que, quando presentes em uma organização, podem identifica-la como familiar:
1. O controlo acionista pertence a uma família;
2. Os laços familiares determinam a sucessão do poder;
3. Os parentes ocupam posições estratégicas na administração;
4. Os valores da organização identificam-se com os da família;
5. Os atos dos membros da família repercutem-se na gestão da empresa, não importando se nela atuam;
6. Ausência de liberdade para vender as participações/quotas herdadas da empresa.
Existem, pelo menos, estas grandes categorias de empresas familiares. São elas:
• Empresas individuais - Classificam-se nesta categoria empresas formadas por um indivíduo que inicia um pequeno negócio.
• Empresa familiar - Quando quer o capital quer o controlo da empresa está nas mãos de uma família. É internacionalmente aceite que o conceito de uma empresa familiar congrega três grandes vertentes: Ao nível da propriedade - O controlo da empresa encontra-se nas mãos de uma família (que detém ou controla a maioria do capital); Ao nível da gestão - Os lugares de topo da empresa são ocupados pelos membros da família; Ao nível da sucessão - A segunda geração familiar assume os lugares deixados vagos pelos parentes e assim sucessivamente.
Não, não é o mesmo que PME. "Empresas Familiares” são as empresas em que uma família detém o controlo, em termos de determinar a gestão, e na qual alguns dos seus membros participam e trabalham na empresa.
Existem Empresas Familiares de todas as dimensões, das pequenas empresas aos grandes grupos empresariais e até empresas cotadas em bolsa.
O Protocolo Familiar é o “acordo consensual entre todos os membros da família (proprietários atuais ou futuros), posto por escrito, no qual se fixa o que deve ser o guia de conduta da família em relação à empresa e em relação à própria família”. Mais importante que o Protocolo em si é o processo para a sua realização.
Um dos problemas que muitas Empresas Familiares podem enfrentar está relacionado com o facto de transportarem a informalidade do relacionamento familiar para a formalidade da organização profissional. Com o passar do tempo e com o crescimento do sistema família- empresa-propriedade torna-se necessária uma conduta mais profissionalizada.
As Empresas Familiares que queiram passar de geração em geração com sucesso devem ter a capacidade de se profissionalizar e de atrair e manter, quadros não familiares.
A Gestão é uma ciência que estuda e sistematiza práticas utilizadas para, ao relacionar pessoas e outros recursos em determinado ambiente, alcançar os objetivos das organizações, com a utilização ótima dos recursos, sem desperdícios.
A gestão empresarial é um conjunto de estratégias focadas no crescimento do negócio e na conquista de melhores processos e resultados. Essas estratégias envolvem, principalmente, três grandes recursos da empresa: pessoas, estrutura e finanças.
Desta forma, podemos dizer que todas as ações relacionadas com a estratégia da empresa estão incluídas na gestão empresarial – desde as tarefas que consideramos de extrema importância, até às simples tarefas diárias tais como a delegação de tarefas aos funcionários, a estruturação dos processos, o plano de vendas e a satisfação do cliente, por exemplo.
No dia-a-dia o gestor enfrenta diversos desafios na gestão empresarial - existem muitas decisões para tomar e muitos problemas para resolver.
Ao gestor é exigido uma série de competências e habilidades que muitas vezes não possui, mas que pode desenvolver.
Uma boa gestão empresarial é essencial para que um negócio se mantenha competitivo no mercado, pois é um importante instrumento para a melhoria constante de processos da empresa, para alcançar um desempenho satisfatório e para a criação de um ambiente de trabalho saudável. Sem possuir uma gestão empresarial é praticamente impossível sobreviver num mercado competitivo, pois a empresa pode perder mercado para a concorrência.
A gestão empresarial traz benefícios para diferentes aspetos do negócio: processos, equipa, resultados e até mesmo na perceção do cliente.
A gestão empresarial permite:
- Criar processos bem definidos na empresa a partir de uma rotina produtiva organizada e otimizada e, quando isso ocorre, a consequência direta é o aumento da produtividade;
- Melhorar constantemente os processos da empresa e torná-los mais fluídos, de forma a que resulte um impacto positivo no ambiente de trabalho e que tal permita que os colaboradores tenham a motivação necessária para melhorar o seu desempenho;
- Elaborar o diagnóstico de pontos a serem melhorados na empresa, permite a criação de metas estratégicas, permite lidar com as forças e fraquezas da empresa e com as ameaças e oportunidades do mercado. O benefício expetável é a evolução permanente do negócio e o ganho de competitividade perante os concorrentes.
Como resultado das ações anteriormente descritas, uma boa gestão empresarial garante trabalhar de forma mais eficaz e eficiente, aumentando a perceção de valor que o cliente tem da empresa.
As principais áreas da gestão empresarial existentes em qualquer organização são:
- Gestão financeira - à qual compete as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por outro, a rentabilidade dos recursos nela aplicados.
- Gestão da produção - inclui as funções de análise, escolha e implementação das tecnologias e processos produtivos mais eficientes na combinação e transformação dos fatores produtivos (inputs) para obtenção do máximo de bens e serviços (outputs), quer em termos de quantidade, quer de qualidade. Este conceito pode ser aplicado quer a empresas industriais, quer a empresas comerciais e de serviços , podendo nestes dois últimos casos ser designada por gestão das operações.
- Gestão de recursos humanos - tem como missão estabelecer o sistema que rege as relações entre os seus colaboradores, definir a melhor adequação de cada um deles à função que irá realizar e estabelecer a integração dos colaboradores.
- gestão comercial - à qual cabe a execução de tarefas de âmbito comercial e de marketing.
Além destas, podem ainda ser consideradas outras, que varia consoante a organização ou empresa em causa, como a gestão estratégica, a gestão de stocks, a gestão de negócios internacionais, a gestão da qualidade, a gestão das tecnologias e sistemas de informação, entre outras.
Um dos principais passos na criação de um negócio é a escolha jurídica de empresa a constituir. É importante conhecer todos os tipos de empresas possíveis que podem ser constituídas em Portugal, de forma a escolher a melhor opção para garantir o sucesso do seu negócio.
Deverá ter sempre em conta os pontos fortes da futura empresa, o património a afetar, o tipo de responsabilidade, capital e investimento necessário, e ainda, se tenciona exercer a atividade sozinho ou com outros sócios.
1. Singulares
1.1 Empresário Em Nome Individual
Titular: um único indivíduo ou pessoa singular.
Sector: comercial, industrial, de serviços ou agrícola.
Firma: contém sempre o nome civil completo ou abreviado do empresário.
Capital: não existe montante mínimo para o capital social
Património: património pessoal e património do negócio encontram-se unidos.
Responsabilidade: ilimitada – o empreendedor responde por todas as dívidas contraídas pela empresa com todos os bens constituintes do seu património pessoal ou empresarial.
Vantagens:
- Total controlo do proprietário sobre o negócio;
- Possibilidade de redução dos custos fiscais
- Constituição e dissolução simples;
- Não existe capital social mínimo.
Desvantagens:
- Risco associado à fusão do património da empresa com o património pessoal do proprietário;
- Dificuldade em obter créditos para fundos.
1.2. Sociedade Unipessoal Por Quotas
Titular: constitui-se por um único sócio.
Firma: contém a palavra “Unipessoal” ou a expressão “Sociedade Unipessoal”, seguida de
“Limitada” ou a correspondente abreviatura “Lda”.
Capital: valor mínimo de 1€, detido por pessoa singular ou coletiva, em dinheiro ou em bens
avaliáveis em dinheiro.
Responsabilidade: limitada ao montante do capital social.
Vantagens:
- Total controlo do proprietário sobre o negócio;
- Património pessoal do proprietário não responde pelas dívidas contraídas pela empresa, visto que se encontra separado do património da mesma.
Desvantagens:
- Exige uma maior complexidade na sua constituição, pois obedece aos mesmos requisitos que uma sociedade comercial coletiva;
- Uma vez que os resultados da empresa são englobados na matéria coletável de IRS, impossibilita a obtenção de determinadas vantagens fiscais.
1.3. Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada
Titular: um único indivíduo ou pessoa singular.
Firma: nome civil extenso ou abreviado do empresário, podendo ser adicionada uma referência ao ramo de atividade, com a expressão “Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada”, ou a respetiva sigla “E.I.R.L.”.
Capital: capital mínimo de 5.000€, dos quais um terço é obrigatório encontrar-se em forma monetária (3333.33€), podendo coisas ou direitos suscetíveis de penhora perfazer o resto do capital mínimo mencionado.
Património: os bens patrimoniais da empresa e os bens patrimoniais do empreendedor são independentes uns dos outros. Contudo, há casos em que os patrimónios são conjugados (descrição em baixo).
Responsabilidade: pelas dívidas resultantes da EIRL respondem apenas os bens afetos à empresa, com uma exceção – em caso de falência do titular com uma causa relacionada com a atividade da empresa, o empresário responde com todo o seu património pessoal e da empresa pelas dívidas contraídas (contanto que se prove que não decorria uma separação total dos bens).
Vantagens:
- Existe controlo sobre o negócio;
- Só os bens pessoais do empresário terão de responder pelas dívidas da empresa se estas surgirem.
Desvantagens:
- Há casos em que os patrimónios são conjugados;
- O capital social inicial tem de ser igual ou superior a 5.000€ e, dessa quantia, dois
terços devem ser pagos em dinheiro.
2. Coletivas
2.1. Sociedade Por Quotas
Sócios: mínimo dois sócios. Não são admitidos sócios de indústria.
Firma: obrigatoriamente, a firma deve terminar com a palavra “Limitada” ou a sua abreviatura “Lda”.
Capital: os sócios fixam o valor do capital social, contudo as quotas de cada sócio não podem ter valor inferior a 1 euro.
Património: património da empresa é independente do património pessoal dos sócios.
Responsabilidade: limitada ao capital social, é este capital que responde perante as dívidas da sociedade. Os sócios podem ter acréscimos na sua responsabilidade se o contrato estipulado assim o indique.
Vantagens:
- Separação do património da empresa com o património pessoal dos sócios, não respondendo este último pelas dívidas da empresa;
- Diversificação de experiências e conhecimentos de diferentes sócios;
- Maior facilidade em arranjar fundos e investimentos.
Desvantagens:
- Não existe um controlo absoluto da empresa por um empresário;
- Um sócio pode ser chamado pelos credores para responder pela totalidade do capital;
- Maior complexidade na constituição e dissolução da empresa;
- Sócios não podem colocar no seu IRS prejuízos do seu negócio;
2.2. Sociedade Anónima
Sócios: mínimo de cinco sócios singulares ou coletivos (também referidos como acionistas), ou um único sócio desde que este constitua uma sociedade. Não são admitidos sócios de indústria.
Firma: termina sempre com a expressão “Sociedade Anónima” ou a sua abreviatura “S.A.”.
Capital: mínimo de 50.000€, dividido em ações de igual valor nominal com o mínimo de um cêntimo.
Ações: podem ser ações nominativas onde se conhecem os titulares ou ações ao portador, nas quais o emitente não conhece a identidade dos titulares.
Responsabilidade: cada sócio é responsável pelo valor das ações a que se encontra subscrito.
Vantagens:
- Maior facilidade na transmissão dos títulos representativos da sociedade;
- Cada sócio responsabiliza-se apenas pelas suas entradas, não respondendo de forma solidária com os seus sócios pelas dívidas da sociedade;
- Maior facilidade em arranjar fundos e investimentos.
Desvantagens:
- Grande diluição do controlo da empresa, desde os mais pequenos aos maiores acionistas;
- Constituição e dissolução da sociedade é complexa e dispendiosa;
- Se a sociedade for cotada num mercado de capitais, encontra-se assim sujeita a uma fiscalização rigorosa.
2.3. Sociedade em Nome Coletivo
Sócios: mínimo de dois, sendo admitidos sócios de indústria desde que no pacto social, seja atribuído um valor à sua contribuição em indústria.
Firma: composta pelo nome completo ou abreviado do apelido ou da firma de todos, alguns ou um dos sócios, seguido da expressão “e Companhia”, a sua abreviatura “Cia” ou ainda qualquer outra expressão ou palavra que indicie a existência de mais sócios.
Capital: não existe montante mínimo obrigatório.
Responsabilidade: Ilimitada, subsidiária e solidária, visto que os sócios respondem não só pelas suas entradas, mas também pelas entradas de todos os outros sócios. Os empresários entram também com o seu património pessoal, caso haja uma insuficiência do património da sociedade.
Os sócios de indústria possuem uma responsabilidade igual à dos restantes sócios. Contudo, no plano interno, só respondem pelas perdas sociais se assim o estipular o contrato estabelecido.
Património: património pessoal dos sócios e o património da sociedade encontram-se fundidos.
Uma das principais características deste tipo de sociedade funciona ao mesmo tempo como vantagem e desvantagem – a responsabilização solidária. Ou seja, cada sócio responde não só pelas suas dívidas, mas também pelas dívidas de todos os outros sócios.
2.4. Sociedade em Comandita
Sócios: trata-se de uma sociedade mista, pois existem dois tipos de sócios:
- Comanditados – contribuem com bens ou serviços
- Comanditários – contribuem com capital, assumem a gestão e a direção efetiva da sociedade.
Para além de dois tipos de sócios diferentes, existem também duas formas possíveis de sociedades em comandita:
- Simples – número mínimo de sócios numa sociedade deste tipo é dois;
- Por ações – as participações dos sócios comanditários encontram-se representadas por ações. Numa sociedade por comandita deste tipo, o número mínimo de sócios é seis – cinco comanditários e um comanditado.
Firma: nome completo ou abreviado, ou a firma de pelo menos um dos sócios de responsabilidade ilimitada (comanditado), seguido de “em Comandita” ou “& Comandita” para sociedades do tipo simples e, no caso de sociedades por ações, acrescentar “em Comandita por Ações” ou “& Comandita por Ações”.
Capital: mínimo obrigatório de 50.000€
Responsabilidade: é diferente para diferentes tipos de sócios:
- Comanditários – têm responsabilidade limitada, sendo que respondem apenas pelas suas entradas;
- Comanditados – perante as dívidas da sociedade este tipo de sócios responde de forma ilimitada e solidária entre si (cada sócio responde não só pelas suas dívidas, mas também pelas dívidas de todos os outros sócios, com o seu património pessoal se assim for necessário).
Património: no caso dos sócios comanditários o património pessoal encontra-se totalmente separado do património da empresa. Os sócios comanditados, pelo contrário, possuem os bens patrimoniais da sociedade fundidos com os seus bens pessoais.
2.5. Cooperativa
Finalidade: satisfação do interesse dos seus associados – necessidades, aspirações económicas, sociais e culturais comuns. Estes ganhos surgirão sempre nos patrimónios pessoais dos cooperantes e nunca no da associação. Isto é, mesmo quando haja um saldo de receitas positivo, este é distribuído pelos seus membros de acordo com o investimento realizado por cada um, como reembolso. Uma cooperativa é uma associação coletiva, sem fins lucrativos, de livre constituição, de capital e composição variáveis.
Divide-se em dois graus diferentes:
- Primeiro grau – cooperantes são pessoas singulares ou coletivas;
- Grau superior – associações que se agrupam sob a forma de uniões, federações e confederações.
Cooperadores: o número de membros é variável e ilimitado, mas no caso de uma cooperativa de primeiro grau, o mínimo são três e nas cooperativas de grau superior o mínimo são dois membros.
Capital: o capital social, resultante das entradas subscritas em cada momento, é variável. Salvo se for outro o mínimo fixado pela legislação complementar aplicável a cada um dos ramos do sector cooperativo, esse montante não pode ser inferior a 1.500 euros.
Responsabilidade: os membros podem adquirir diferentes estatutos dentro das cooperativas – com responsabilidade limitada para uns, e ilimitada para outros. Comummente, a responsabilidade de cada cooperador é limitada ao montante de capital subscrito.
O capital social corresponde ao dinheiro (ou aos bens) com que os sócios contribuíram para abrir uma empresa.
O capital social de uma empresa é assim o valor de entrada, desembolsado pelo sócio ou sócios ou acionistas da empresa (consoante a natureza jurídica da empresa), para o início da atividade empresarial.
A definição do capital social de uma empresa é uma das principais preocupações a ter ao abrir uma empresa, já que na fase inicial, a empresa ainda não conta com receitas para se sustentar. O capital social afeta ainda o direito aos lucros, assim como o voto dos sócios.
O depósito do capital social numa entidade bancária deve ser feito durante a constituição da empresa. Também é permitido que se faça o depósito no prazo de cinco dias úteis ou até ao fim do primeiro exercício económico.
Calcular a margem de lucro é importante para determinar o investimento a fazer num negócio. Antes de partir para um investimento, veja o quanto pode lucrar com ele.
Lucros e vendas
As vendas e os lucros são confundidos facilmente, mas os termos têm significados diferentes. Ter registado altas vendas pode não ser equivalente a ter grandes lucros, pois o custo de produção ou de compra da empresa desse mesmo produto pode ser também elevado.
Calcular o lucro
Para chegar ao lucro deve ter em consideração o preço de venda e o retorno esperado do investimento.
Margem de lucro = preço de venda – custo de produção / preço de venda x 100
A margem de lucro corresponde a uma percentagem que permite descobrir quanto é que uma empresa ganha por cada euro de vendas. Uma margem de lucro de 20% corresponde a um lucro de vinte cêntimos por cada euro de vendas.
Exemplo:
Preço de venda: 150 euros
Custo de produção: 100 euros
Margem de lucro: 33,33% pois (150 – 100) / 150 x 100 = 33,33%
Determinar preço de venda
A margem de lucro é fundamental para determinar um preço de venda. Se ainda está a estudar o preço de venda para um determinado produto (ou serviço) e se já sabe quais os custos de produção, pode esperar uma maior margem de lucro se aumentar o preço de venda.
Se desejar lucros de 40% terá de vender o mesmo produto do exemplo anterior a cerca de 167 euros, pois (167 – 100) / 167 x 100 = 40, 12%.
Quando a empresa dá lucro, para além da óbvia distribuição do dinheiro pelos sócios também pode (e deve) optar por reinvestir esse lucro na própria organização.
Se a prestação da empresa já passou do saldo positivo para uma situação de lucro, a tendência inicial será para o dividir pelos sócios. Mas há que pensar que essa mais-valia pode fazer crescer ainda mais a organização e gerar ainda mais lucro. Daí a sugestão para reinvestir. Como?
1. Criar uma reserva
Porque não reinvestir esse lucro numa espécie de reserva de dinheiro? Seja para compensar os efeitos da sazonalidade, em alguns negócios, ou simplesmente para responder a momentos de dificuldades de caixa. Direcionando para aí parte do lucro, poderá recorrer a esse fundo para cumprir os seus compromissos sem ter que recorrer a outras fontes de financiamento.
2. Melhorar a estrutura da empresa
Substituir equipamentos para aumentar a produtividade ou trocar de viaturas para minimizar custos de manutenção são outras formas possíveis de reinvestir o lucro da empresa.
E porque a estrutura também se faz de pessoas, o lucro retido pode ser reinvestido na melhoria dos recursos humanos, promovendo ações de formação. Além de mais competentes, ficarão certamente mais motivados. E se motivação gera trabalho, trabalhar gera habitualmente mais lucro.
Esta é também uma boa altura para aumentar os funcionários, de forma a manter a motivação destes no trabalho.
3. Investir a longo prazo
Reinvestir o lucro pode também passar pelo chamado pagamento de dividendos aos sócios. Isto se pensarmos que não vão usar apenas os lucros recebidos a título pessoal. Aliás, ao ganharem pelo bom desempenho da organização, poderão ficar ainda mais motivados para apostarem no seu crescimento, mesmo que seja a longo prazo.
Neste caso concreto, serão os próprios sócios a reinvestir os lucros recebidos, podendo fazê-lo através de um reforço do capital, apostando em ativos bancários ou mesmo imóveis para onde a empresa poderá crescer.
4. Obter benefícios fiscais
Reinvestir pode fazer a empresa crescer ainda mais e ainda lhe traz benefícios. Em Portugal, uma Pequena ou Média Empresa (PME) pode deduzir à coleta do IRC até 10% dos lucros que reinvestiu em ativos considerados elegíveis. Faça as contas a quanto a sua empresa pode ganhar com isso, conhecendo a taxa de IRC em vigor para PMEs.
Existem vários métodos para calcular o valor de uma empresa. Contudo, as previsões pecam sempre pela incerteza, que é ainda maior quando se trata de uma start-up ou de uma pequena e média empresa. Escolha entre os seguintes meios de avaliar o valor de uma empresa.
1. Através do valor do património
O valor patrimonial da empresa consiste na soma de todos os seus ativos, desde máquinas a edifícios, de carros a equipamentos, de produtos a capital. É no fundo a riqueza concentrada da empresa, o valor investido pelos sócios/acionista ao longo do tempo. É ainda necessário descontar as dívidas e compromissos financeiros.
Neste método as receitas futuras da empresa não são consideradas. É o método mais fácil de utilizar.
2. Através do discounted cash flow
Esta forma de avaliar o valor de uma empresa tem em conta a capacidade da empresa gerar rendimento futuramente, num prazo mínimo de cinco anos.
Primeiro faz-se uma estatística das receitas e dos custos da empresa para um dado período
(não descurando fatores qualitativos, como a carteira de clientes). Depois subtrai-se uma percentagem (a taxa de desconto) que corresponde ao custo para colocar no presente valores só possíveis de alcançar no futuro. Isto permite criar uma projeção demonstrativa do montante financeiro que a empresa deve gerar no futuro, avaliando-se o quanto vale isso no presente.
3. Através do valor do mercado
O cálculo pelo valor de mercado tem como base a capitalização bolsista, utilizando-se em empresas cotadas na bolsa, onde se consegue multiplicar a cotação das ações pelo seu número total.
4. Por comparação
Para as empresas não cotadas em bolsa pode usar-se o método comparativo ou de múltiplos, onde se comparam os indicadores da empresa com os negócios semelhantes existentes no mercado. Para isso procuram-se empresas do mesmo setor, com produtos e clientes semelhantes. Através da média setorial consegue-se encontrar um valor para a empresa.
É um processo contínuo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes, visando identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva.
O lean management é uma filosofia de gestão centrada na melhoria da produtividade, reduzindo ou eliminando custos e tempos, com vista a promover as atividades que realmente acrescentam valor para o cliente.
Através desta implementação, as organizações são capazes de alcançar processos mensuráveis: redução do ciclo de produção versus qualidade implementada nos produtos e serviços produzidos.
• Redução de desperdícios;
• Redução de inventário e as necessidades a nível de espaço;
• Potencia a existências de sistemas de produção robustos;
• Desenvolve um adequado sistema de abastecimento, interno e externo;
• Melhora os layouts e aumenta a flexibilidade.
R• Filosofia Kaizen;
• Prática dos 5S;
• Padronização ou Trabalho Uniformizado;
• Controlo Visual;
• Fluxo Contínuo de Informação;
• Trabalho em Células;
• Heijunka ou Programação Nivelada;
• Sincronização com o Takt Time;
• Kanban;
• Diagrama Causa-Efeito;
• Mapeamento do Fluxo de Valor (Value Stream Mapping);
• Práticas à Prova de Erro (Poka-Yoke);
• Os cinco porquês;
• O Sistema Pull;
• Análise Modal de Falhas e seus Efeitos (FMEA);
• TOPS 8D.
O valor do capital conhecimento por empregado pode dar suporte à afirmação frequente “os empregados são o nosso ativo mais importante”. É fundamental que o capital conhecimento por empregado seja maior que a média dos salários da empresa.
Um dos elementos essenciais nos objetivos de avaliação de ativos é a identificação do padrão do valor a ser estimado. Nesse sentido, os ativos intangíveis podem apresentar diferentes valores, tais como:
• Fair market value: o que um consumidor típico estaria disposto a pagar a um vendedor típico pelo ativo. Conceito subjetivo, frequentemente utilizado pelos juristas, de pouco valor empírico para as transações;
• Fair value: conceito jurídico que indica o valor justo a ser pago ao proprietário de um ativo intangível como ressarcimento por ter sido privado de seu uso;
• Valor de mercado: o preço mais provável de um ativo transacionado num mercado aberto e competitivo, onde compradores e vendedores têm pleno conhecimento das condições de operação e não há enviesamento no preço;
• Valor de aquisição: o preço que o comprador está disposto a pagar pelo ativo intangível, considerados os benefícios que ele agrega;
• Valor de uso: valor do ativo intangível num uso específico;
• Valor de investimento (ou do investidor): o valor do ativo intangível de acordo com um conjunto particular de critérios de investimento individuais;
• Valor de propriedade: o preço do ativo intangível para o seu proprietário de acordo com o uso atual do ativo, os recursos e as possibilidades da sua exploração comercial;
• Valor de seguro: o valor que as seguradoras exigem para substituir o ativo intangível com utilidade, funcionalidade e capacidade de geração de receita comparável;
• Valor de garantia: o valor que o credor emprestaria recebendo como garantia o ativo intangível;
• Valor ad valorem: o valor do ativo intangível para fins de fiscalidade e impostos.
O tempo é um bem precioso, já o sabemos. Para melhor gerir este recurso não renovável é preciso identificar os maiores desperdiçadores de tempo numa empresa e tentar evitar os mesmos.
Falta de pontualidade
Chegar 10 minutos atrasado ou sair 10 minutos mais cedo parece não ter grande impacto no trabalho de uma empresa, mas tem. São 50 minutos de trabalho numa semana e 200 num mês, e se um colaborador se atrasa, os outros podem querer seguir o exemplo.
Navegar na internet
Os estudos demonstram que um dos maiores desperdiçadores de tempo em empresas é a navegação na internet. Como é um oceano infindável, os colaboradores podem perder-se muito facilmente ao mergulhar na internet.
Usar a web para fazer compras online, visitar redes sociais e jogar nas mesmas, ler e responder a e-mails pessoais, estar a par das notícias, consultar blogues, procurar emprego noutro local, são algumas das distrações preferidas.
Fazer e receber chamadas
Fazer chamadas pessoais resulta na perda de tempo de trabalho e mesmo as chamadas relacionados com o trabalho não trazem muitas vezes resultados que se aproveitem. Apesar de ser uma ferramenta indispensável, o telefone pode constituir-se como uma desconfortável interrupção do trabalho.
Fazer várias tarefas ao mesmo tempo
Lidar com muitas tarefas diferentes simultaneamente acaba por trazer desgaste e por resultar num trabalho mais lento ou desatento. Ler e elaborar relatórios, atender pessoas, responder a pedidos, tomar decisões, fazer comunicações, são algumas atividades que devem ser separadas por prioridades.
Socializar
Socializar é importante para criar um ambiente de confiança e de bem-estar, propício ao trabalho. Porém, deve socializar-se com moderação, evitando criar dramas e cisões entre colaboradores e resultar em perda de produtividade.
Reuniões
Escolha bem as reuniões que deve realizar e presenciar, quer internas quer externas. Algumas mensagens podem ser passadas diretamente aos colaboradores (até pelo computador) e receber visitas que não são claras nos seus propósitos pode ser um autêntico desperdício de tempo.
Má comunicação
Mesmo uma reunião indispensável e inadiável deve ser gerida no seu tempo, para não se perder nos seus fins e mensagem a reter.
Formar o pessoal
Trabalhar com pessoas não treinadas para a função resulta em excessivo tempo gasto no seu ensinamento. Delegue sempre as tarefas às pessoas mais indicadas para as mesmas na empresa.
Falta de objetivos, prazos e prioridades
Em vez de trabalhar em círculos, sem pressas e linhas de orientação, é fundamental estabelecer prazos para as tarefas e prioridades nelas.
Desorganização
Não saber o que fazer, quais os objetivos para o dia e onde está algo, por exemplo, resulta também em grandes desperdícios de tempo. Mantenha sempre a organização na sua empresa.
Alguns erros podem ser fatais para a sua empresa. Tome nota.
Não colocar dinheiro de lado
Um dos grandes problemas das empresas é a falta de dinheiro. Um empreendedor pode investir todo o seu dinheiro para colocar o negócio em andamento e esquecer-se de que os clientes (e o dinheiro) demoram a chegar. Deve haver sempre algum capital de reserva.
Misturar as contas
Misturar as despesas pessoais com as despesas da empresa é um dos erros financeiros mais graves que se podem cometer. Esta situação pode levar o empresário a recorrer a empréstimos para saldar dívidas, colocando a empresa numa espiral de carência.
Escolher mal as pessoas
Um erro comum é escolher mal os parceiros financeiros e os próprios fornecedores e trabalhadores. Deve procurar sempre envolver as pessoas mais competentes no seu negócio. Cada mau negócio e cada má contratação tem o seu custo.
Contratar muitas pessoas
Uma empresa pode dar lucros substanciais e ganhar confiança no seu crescimento. Contudo, o número de contratações e a compra de novas instalações são medidas que devem ser bem ponderadas, pois quando o negócio começa a estagnar, os custos não diminuem.
Não ter feedback dos clientes
Esquecer a opinião dos clientes pode levar a que estes prefiram outras empresas e produtos/serviços. Procure sempre melhorar o seu serviço e olhar para ele pela ótica do cliente, que afinal de contas é quem o usa e o paga.
Não avaliar a audiência
Se o seu produto for específico para uma audiência, convém saber onde atacar essa mesma audiência e de que forma.
Não medir os custos reais
É necessário saber os gastos totais do negócio com exatidão, assim como os lucros, para gerir convenientemente uma empresa.
Cair em gastos desmedidos
O sucesso financeiro do momento pode levar a gastos despropositados e a apostas de investimentos completamente ao lado que saem caras numa época baixa. Invista sempre com cabeça.
A falta de planos
A falta de objetivos e de planos de ação para curto, médio e longo prazo podem levar uma empresa a encalhar. Todos os departamentos e pessoas dentro da empresa devem trabalhar pela mesma linha e nunca à deriva uma das outras.
Uma fraca presença online
No mundo online estão muitos clientes que podem representar receitas importantes para a sua empresa. Não negue à partida a ciência da internet e coloque todas as informações relevantes sobre o seu negócio online. A montra da internet é a maior que existe e é pela sua porta que entram muitos clientes e rendimentos.
Operar na ilegalidade
Para uma empresa ser sustentável é necessário seguir os trâmites legais. As multas são elevadas e podem mesmo matar uma empresa num abrir e fechar de olhos.
Pode afirmar-se que a cultura organizacional tem três características, designadamente:
• um guia que orienta a ação coletiva;
• comum a uma unidade social (grupo, empresa, sociedade, região);
• e que lhe permite lidar com a incerteza inerente ao ambiente externo.
Os pressupostos básicos da cultura manifestam-se diretamente, mas de forma implícita (isto é, de forma não consciente) numa grande variedade de dimensões do comportamento organizacional, designadamente:
• Prioridades assumidas pelos membros da organização;
• Orientação temporal da gestão;
• Tratamento que a organização concede aos seus membros;
• Características mais apreciadas dos elementos da organização;
• Forma de gerir, dirigir e influenciar as pessoas;
• Características dos processos de tomada de decisão;
• Critérios de atribuição de tarefas/cargos;
• Expectativas quanto ao comportamento dos empregados;
• Expectativas quanto ao comportamento dos gestores/supervisores;
• Tipo de autoridade que é considerado legítimo;
• Motivação para o trabalho;
• Tipo de liderança dominante
• Tipo de relacionamento entre grupos, departamentos e unidades da organização;
• Forma de solucionar os conflitos;
• Forma de encarar o ambiente externo da empresa
• Forma de lidar com as regras, os sistemas e os procedimentos
As prioridades de aprendizagem para os novos membros.
De acordo com Yukl (1989) a classificação dos comportamentos de liderança são:
Tomar decisões:
1. Planear e organizar
2. Resolver problemas
3. Consultar as pessoas e convidá-las a participarem nas decisões
4. Delegar responsabilidades
Influenciar as pessoas:
5. Motivar, inspirar, apoiar
6. Reconhecer (elogiar, apreciar esforços…)
7. Recompensar
Construir relações:
8. Apoiar (ajudar, ouvir…)
9. Desenvolver as capacidades e carreira das pessoas
10. Gerir conflitos e conseguir espírito de grupo
11. Desenvolver rede de contactos, visando obter informações e apoios
Obter e disseminar informações:
12. Informar (disseminar informações relevantes)
13. Clarificar (comunicar com clareza as responsabilidades, objetivos, prazos, desempenho
esperado, …)
14. Monitorar (reunir informações, avaliar o desempenho dos indivíduos e organização, analisar tendências, …)
O líder tem a responsabilidade de garantir as condições necessárias para o desenvolvimento, crescimento e motivação da (s) sua (s) equipa (s). Apontam-se de seguida algumas formas operacionais de promover este objetivo:
- Identificar as necessidades de formação das pessoas, comparando o que sabem com o que deveriam saber.
- Explicar claramente às pessoas as razões e os objetivos pelas quais devem receber formação.
- Contribuir para que os seus colaboradores sejam mais autoconfiantes.
- Fornecer “feedback” de modo que as pessoas saibam o que fizeram bem e mal.
- Conhecer muito bem a sua equipa – quer do ponto de vista formal quer do ponto de vista informal.
- Saber que as pessoas têm perceções, expectativas, problemas e necessidades diferentes. As pessoas têm comportamentos e ritmos de aprendizagem igualmente diferentes e nesse sentido o líder deve ser capaz de reunir todos esses indicadores e saber utilizá-los de forma a conseguir exercer a sua liderança de forma efetiva, consequente e gerando, tanto em si como nas equipas que lidera, uma vontade enorme de vencer e de todos os dias conseguir ir sempre um pouco mais além.
A comunicação organizacional abrange todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para se relacionar e interagir com seus públicos.
Num ambiente organizacional existem vários tipos de comunicação, nomeadamente comunicação formal/ informal e comunicação interna/externa:
A comunicação formal segue as interações hierárquicas entre os membros da organização, tipicamente vertical, limitando-se apenas à comunicação de tarefas, através de diretivas, ordens e relatórios, mantendo uma certa distância da chefia com os seus subordinados.
Este tipo de comunicação é feito numa rede formal, podendo tomar variadas formas, destacando-se três: a cadeia (onde os níveis hierárquicos inferiores dependem dos superiores), a estrela (forma de comunicação em que um superior comunica com vários subordinados, no entanto estes não têm comunicação direta entre si) e por fim, canais múltiplos onde “todos comunicam com todos” (Rego, 1999).
Na comunicação informal a informação move-se em todas as direções, não obedecendo a linhas formais de autoridade. Pode ajudar, uma vez que circula mais rapidamente ou criar dificuldades à realização das tarefas, na medida em que pode não ser feita de um modo claro e preciso podendo mesmo impedir o bom funcionamento da empresa.
É de salientar que a comunicação formal pode dar origem a uma comunicação informal, exemplo disso é o caso de uma reunião de trabalho, previamente formal, onde os seus intervenientes através das suas interações criam um contexto informal. Por outro lado, também pode acontecer o reverso, ou seja, um ambiente informal pode dar origem a situações onde se tenha de comunicar formalmente. Por exemplo, um simples café pode levar a que sejam tratados problemas da empresa.
Relativamente à comunicação interna, é aquela que circula nos circuitos internos da organização e nela se mantém. É usada por todos os colaboradores podendo ser formal ou informal. Este tipo de comunicação pode ser feito:
- verticalmente, através de uma comunicação ascendente onde os subordinados tentam fazer chegar a informação aos seus superiores, informação que permite às chefias conhecer as necessidades, as reações, os desejos e sentimentos dos níveis hierárquicos inferiores (cf. Câmara, Guerra & Rodrigues, 1997); ou através de uma comunicação descendente na qual a chefia faz chegar a informação aos seus subordinados, de modo a fazê-los sentir-se orientados e desta forma incentivando-os a contribuírem para o desenvolvimento e consolidação da empresa.
- horizontalmente, isto é, no mesmo nível hierárquico, permitindo não só um conhecimento mútuo, como também um desenvolvimento de um quadro de referência e de uma identidade da empresa como um todo.
- na diagonal, visa uma comunicação entre as diferentes hierarquias / departamentos.
Este tipo de comunicação é bastante importante, como nos pode mostrar o seguinte exemplo: “um diretor de marketing que necessita urgentemente de dados acerca dos clientes pode solicitar telefonicamente as informações diretamente com o especialista do departamento financeiro – em vez de fazê-lo através do diretor desse departamento (Cunha et al., 2003). É importante salientar que a evolução dos meios eletrónicos de comunicação, nomeadamente o e-mail, têm contribuído para a evolução deste tipo de comunicação.
Por fim a comunicação externa, que é a comunicação realizada entre a empresa e o exterior (que podem ser outras organizações ou empresas ou o próprio meio social). Este tipo de comunicação é mais cuidada de forma a proteger e melhorar a imagem que o “exterior” tem da organização, aumentando a sua legitimidade institucional. O contacto com a envolvente externa pode influenciar o formato organizacional atuando sobre o comportamento das pessoas e dos sistemas organizacionais.
Qualquer processo de mudança, por mais necessário e bem preparado que seja, enfrenta resistência seja individual, seja organizacional, uma vez que vai representar uma alteração da estrutura de poder e dos hábitos da organização e por isso terá que enfrentar o “status quo”.
No entanto, a empresa tendo como objetivo fundamental assegurar a sua continuidade e sobrevivência, tem de assegurar que produz bens ou presta serviços que correspondem às necessidades dos clientes e que o faz em condições competitivas (Rego, 1999).
Assim, a mudança pode ser definida como a alteração da estrutura e da forma de funcionamento de uma organização, com o objetivo de a tornar mais competitiva e adequada às realidades do mercado (Rego, 1999).
Quando uma empresa resolve implementar um novo processo sabe que este estará sujeito à cultura organizacional e aos julgamentos que essa cultura fará.
Dentro desta cultura existem determinadas formas de comunicação, o que implica que para que os novos métodos de trabalho consigam obter os resultados esperados, seja importante fazer uma análise às formas já existentes de comunicação e pautar a sua atuação a este nível utilizando esta variável.
A comunicação assume assim um aspeto importante nas transformações e pode facilitar a compreensão nos processos de transmissão e assimilação de novos conceitos e na socialização do conhecimento, isto é, compartilhar com todos os trabalhadores as metas da organização, já que quando um trabalhador realmente conhece os planos da organização poderá colaborar com as mudanças que são propostas. Desta forma, podemos dizer que acompanhar as
inovações é uma necessidade, porém as organizações obterão maiores resultados se levarem em conta o ser humano envolvido nos processos de trabalho.
Para além disso, permite reduzir os custos desse processo de mudança uma vez que, à medida que o planeamento estratégico analisa a comunicação inserindo-a nas estratégias, a probabilidade de sucesso da implantação de novas tecnologias aumentará.
A comunicação é um elemento muito importante no processo de mudança organizacional, mas para produzir os devidos efeitos tem que ser utilizada corretamente e necessita do amplo entendimento da cultura e clima organizacional.
Sendo a motivação a vontade de um indivíduo exercer um nível de esforço elevado para alcançar um determinado objetivo, ela constitui o elemento chave para compromisso dos funcionários para com a empresa.
Para que uma organização tenha empregados motivados ela precisa transmitir a sua visão de negócio. O compromisso só acontece quando o empregado partilha dessa visão e o crescimento da empresa significa o seu próprio crescimento.
Para que isso aconteça a comunicação assume um papel importante, não apenas a comunicação própria do sistema de comunicação administrativa da empresa (comunicação vertical) mas também a conversa diária com os subordinados, a troca de ideias, o respeito pela sua opinião, a transparência da informação transmitida, a clareza de intenções para que o funcionário perceba que tem o apoio necessário da empresa.
Um gestor deve ter consciência que uma boa comunicação com os seus subordinados pode fazer toda a diferença, pois fará com que eles sintam que são respeitados, valorizados e motivados.
Atitudes de comunicação Consequências
Assertividade
Comunicação eficaz e transparente.
Avaliação
Pode, se excessiva, gerar comunicação de confronto e mau ambiente.
Orientação
Útil, mas quando excessiva gera dependência.
Apoio
Importante, mas pode não permitir a evolução e gerar estados de dependência.
Interpretação
Pode, se excessiva, gerar comunicação de confronto e mau ambiente.
Exploratória
Pode, quando excessiva, gerar entropias no sistema de comunicação.
Empatia
Capacidade de compreender o mundo na perspetiva dos outros, facilita a comunicação.
Processo através do qual a gestão de topo define a missão da organização, os objetivos genéricos e a forma de os alcançar.
Processa-se ao nível da gestão intermédia e resulta do desdobramento dos planos estratégicos. Envolve empreendimentos mais limitados, prazos mais curtos, áreas menos amplas e recursos mais limitados.
Corresponde às tarefas realizadas a nível operacional. Caracteriza-se pelo detalhe com que estabelece as tarefas e as operações, pelo carácter imediatista, focalizando apenas o curto prazo e pela abrangência local.
A análise SWOT é uma ferramenta que lhe permite fazer um diagnóstico estratégico da empresa no meio em que está implantada e assim definir os objetivos futuros.
As letras SWOT referem-se a Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).
O "S" e o "W" referem-se à análise dos pontos fortes e dos pontos fracos da sua empresa. O "O" e o "T" dizem respeito às oportunidades que vai retirar dessa análise e às ameaças que o diagnóstico lhe vai permitir detetar.
Nesta análise SWOT o que se faz não é mais do que diagnosticar os pontos fortes e os pontos fracos da empresa, pelo que será preciso relacioná-los com a envolvente, seja a nível de legislação, da conjuntura económica ou do mercado em que opera.
Assim, a análise SWOT é feita a dois níveis: interno e externo. Internamente, são diagnosticados os pontos fortes e fracos. Já as oportunidades e as ameaças resultam de uma análise à envolvente externa à empresa.
O primeiro ponto do marketing e talvez seja o que fundamenta sua existência é o conhecimento das necessidades e os desejos dos seres humanos, é essa a base do marketing como um todo, principalmente enquanto processo social. As pessoas possuem necessidades e desejos ilimitados e o processo social do marketing estuda isso a fim de corresponder e sanar essas necessidades e desejos.
Existem duas perguntas essenciais no marketing:
- O que as pessoas querem atualmente?
- O que elas procuram no mercado?
O marketing enquanto processo de gestão está intrinsecamente relacionado com o marketing enquanto processo social, pois as pessoas estão em todos os lugares, logo, a base do marketing permanece a mesma: atender as necessidades e desejos dos seres humanos.
O processo do marketing está associado com pesquisas mais abrangentes e segmentadas, tem a ver com matemática e administração enquanto pesquisa e cálculos concretos, um estudo profundo das necessidades e desejos das pessoas.
Comunicação é uma palavra derivada do latim “communicare”, que significa “partilhar, tornar comum”. A comunicação existe desde sempre, quando os homens primitivos imitavam os sons do trovão, dos animais ou faziam barulho por meio de objetos. É através dela que os seres humanos, desde os tempos primórdios, partilham diferentes informações entre si. E não só os seremos humanos, os animais também possuem sua forma de comunicação.
Hoje, a comunicação está mais segmentada e organizada, ou seja, os tempos mudaram, os homens evoluíram e foi dado nome a esse processo da comunicação. O que se comunica, chamamos de “mensagem”, quem comunica é a “fonte” e, quem recebe essa comunicação ou mensagem, é o “recetor”.
É importante lembrar que antes dos grandes meios de comunicação, como a TV, o rádio, a internet, etc., os meios de comunicação eram os rios, estradas, navios, etc.
“Os meios são usados pelos interlocutores para transmitir sua mensagem. São eles: o artesão usa o barro, sua mão, sua voz para transmitir conhecimento ao filho. O locutor usa sua voz, o roteiro, o disco, a emissora de rádio, a fita gravada” (Bordenave).
RO marketing é a venda de um produto, enquanto a comunicação é a forma como esse produto é anunciado e como chegará até ao público-alvo. A comunicação ligada ao marketing só pode ser feita se houver estudo de mercado e esse estudo é o marketing. Não pode existir e não existe acaso quando se trata desses dois itens juntos. O estudo de marketing é feito primeiro e posteriormente, quando tudo tiver pronto, passa-se para a fase da comunicação para que esta seja feita com sucesso!
• A estratégia do Plano de Comunicação Digital passará pela utilização de diversos canais do Mix Digital e desenvolvimento de diversas ferramentas de Marketing Online.
• A comunicação online deverá estar alinhada (sempre) com o posicionamento e estratégias de comunicação do Offline.
• A estratégia online deverá ser cooperativa e complementar entre as diversas ferramentas e os diversos canais (Online e Offline).
• Estas ferramentas e canais de comunicação deverão funcionar como um funil que
deverá deslizar no “Call to Action” para obtenção de Leads e por consequência vendas.
• Serão utilizadas diversas técnicas de Publicidade Online tendo em vista a obtenção de Leads.
Um plano de marketing é um documento que analisa o contexto da empresa, que define os objetivos e que explica a forma como determinada organização, produto ou serviço vão ser colocados no mercado.
Quanto mais detalhado for, mais probabilidade terá de ser bem-sucedido. Passos para fazer o seu plano de marketing:
1. Diagnóstico da situação
Para definir o que terá de fazer, há que definir primeiro o contexto. Comece por fazer um diagnóstico externo e interno – análise SWOT.
2. Objetivos de marketing
A partir daqui começa a definir-se o futuro da empresa, marca ou produto. Nesta fase o plano deverá definir os objetivos de marketing. Não em termos vagos, mas especificando o que quer alcançar e em que prazos.
Os objetivos devem ser:
• Claros;
• Mensuráveis;
• Acompanhados de uma escala de avaliação.
3. Segmentação, mercado-alvo e posicionamento
Definir como vai segmentar o mercado é fundamental (idade, género, tamanho do agregado familiar, escolaridade, etc…), tendo em conta a sua marca.
Depois de perceber como vai dividir o mercado, deve definir-se o mercado-alvo.
O terceiro passo é definir o posicionamento da sua marca. Aqui, a pergunta que deve fazer é: o que diferencia o meu produto ou serviço do da concorrência? Ao conseguir explicar isso de uma forma breve e clara, vai posicionar a sua marca no mercado.
4. Marketing mix
Da estratégia de marketing deverá passar à estratégia operacional, através do Marketing Mix. Comece a desenhar as ações práticas a implementar a quatro níveis: produto (product), preço (price), distribuição (place) e promoção (promotion).
5. Orçamento
Deverá calcular-se quanto se pensa gastar em cada ação a implementar, de acordo com o orçamento disponível, e perceber qual o impacto das atividades de marketing esperado nos resultados finais da operação.
6. Avaliar os resultados
Para saber se esta ferramenta de trabalho está a ser útil para a marca ou empresa, é necessário avaliar os objetivos definidos.
O conceito de marketing mix contempla 4 variáveis:
• produto (product)
• preço (price)
• distribuição (place)
• promoção (promotion)
Juntos, estes 4 componentes constituem o marketing mix de uma empresa, devendo ser usados articuladamente de forma a que em conjunto possibilitem a disponibilização de um produto com as características desejadas pelos consumidores. No caso do marketing mix de serviços os componentes estendem-se a 8.
A política do produto compreende as características técnicas, a qualidade, a marca, a embalagem, a inovação, entre outros. Aqui deve-se decidir o que oferecer ao cliente.
Preço
Esta variável refere-se à definição do preço e das suas condições (descontos, saldos, mensalidades, leilões, etc.) Há que analisar neste ponto a questões como a estrutura de custos, a concorrência e a procura. Aqui decide-se o quanto vai custar ao cliente.
Distribuição
Pela distribuição entende-se os canais utilizados para disponibilizar o produto. A distribuição considera os locais onde vender o produto, os distribuidores e transportadores a usar e o armazenamento, por exemplo. Assim, a distribuição é a forma de chegar ao cliente.
Promoção
A promoção corresponde à comunicação, divulgação do produto. Podem-se usar estratégias de divulgação online ou offline, como anúncios, rádio, etc. É o como ser visível ao cliente.
Conrado Adolpho desenvolveu uma teoria que consiste na construção de um plano de marketing digital em 8 passos. Chamou-lhe os 8 P’s do Marketing Digital e podem ajudá-lo a construir um plano de sucesso.
Pesquisa
O primeiro P sustenta toda a estratégia digital. A primeira fase tem como objetivo investigar os hábitos dos utilizadores da internet, com a finalidade de criar um modo de interação com o público-alvo. Acima de tudo, há que direcionar esforços para realizar um diagnóstico situacional para pôr em prática uma estratégia digital com resultados positivos.
Nesta fase, a empresa elabora um plano de marketing digital com base no seu posicionamento. Para isso, necessita de propor os objetivos com base na pesquisa que realizou. Criar notoriedade (brand building), vender e fidelizar são os objetivos do marketing digital. Dessa forma, a empresa tem de planear para atingir esses objetivos através do site, do blog, das redes sociais, de e-mail marketing, etc. Nota que cada plataforma online tem um objetivo específico. Por exemplo, o objetivo das redes sociais é gerar tráfego para o site. Por conseguinte, o site tem como objetivo vender. É nesta fase que a empresa decide o que vai publicar, como vai publicar, onde vai publicar e quando vai publicar os conteúdos.
Produção
Como o nome indica, o terceiro P refere-se à produção dos conteúdos a publicar online. Com a internet, a prática de inbound marketing tornou-se mais fácil. Com esta estratégia, a comunicação das empresas é interativa e cria valor para os utilizadores, aumentando a probabilidade de converter visitantes em Leads. Exige menos esforço e é mais eficaz que uma estratégia outbound. Por isso, uma estratégia de marketing de sucesso tem de ter a capacidade de utilizar estas duas estratégias em coerência.
Publicação
Depois de produzir os conteúdos é necessário publicá-los. É necessário ter em conta que os conteúdos têm de ser encontrados, assim como o site da empresa. Para isso, é necessário ter uma estratégia de SEO. Antes de mais nada, escolher as palavras-chave torna-se imperial para os conteúdos serem encontrados na internet pelo público-alvo. O conteúdo tem de ser relevante, de qualidade e que traga valor ao leitor. Além disso, quanto mais conteúdo a empresa tiver, mais visibilidade terá na internet.
Promoção
Para uma forma de promoção natural dos conteúdos, estes têm de ter um cariz viral. A forma de os tornar virais, passa por dar motivos ao consumidor para voltar frequentemente à sua página por ser relevante e de interesse; os conteúdos têm de ser segmentados e estimular as pessoas a partilhar a mensagem. Mensagens inerentes à condição humana tendem a ser mais vezes partilhadas. Além disso, também é possível partilhar conteúdos em várias plataformas e grupos online.
Propagação
A propagação dos conteúdos está relacionada com a forma de trabalhar as redes sociais. É essencial às PME terem um perfil nas principais redes sociais: Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter e Google +. A propagação dos conteúdos é feita nas redes pelos próprios internautas. Por outro lado, a empresa também pode criar campanhas para aumentar os seus fãs e seguidores para ter uma maior propagação dos seus conteúdos.
Personalização
Para uma mensagem mais eficaz, é necessário adotar uma comunicação relevante direcionada ao público-alvo. É importante personalizar o serviço ou produto com o objetivo de criar relacionamentos.
Precisão
Existem várias métricas para medir os resultados das suas campanhas. Esses resultados podem ser medidos em tempo real com o analytics, por exemplo.
Geração Baby Boomer
Uma Geração mais tradicional e mais conservadora (“o pessoal mais antigo”). A maioria tende a utilizar meios mais tradicionais de comunicação. Para esse público, usar uma comunicação sustentada em tecnologia talvez não seja eficiente – não que eles não as utilizem, mas muitos ainda não confiam 100% nessa “tal de internet e tecnologia”.
Geração X
Uma Geração mais centrada, mais metódica. Não deixa de ser tradicional como a geração anterior, mas já utiliza bastante tecnologia. Para este grupo, é possível ir para o lado tecnológico assim como o tradicional – um MIX funciona bem, mas ainda é uma geração que se informa pela TV e tem influenciadores específicos. É dedicada às boas referências, pois vieram de uma época onde conceitos de sucesso na vida se baseavam num emprego fixo, casa própria e bens materiais.
Geração Y
Uma Geração com uma ideia de “sucesso na vida” mais livre. Já envolvida com a tecnologia, e é competitiva e nem sempre tem o sonho da estabilidade. São autodidatas e aprenderam muitas vezes fazendo. Estão presentes em peso nas redes sociais e utilizam frequentemente a tecnologia. Tem facilidade em adaptar-se ao novo e querem estar presentes em todas as redes. Trabalhar offline funciona bem, mas pode não ter tanto impacto. Já online, certamente, o público estará presente e participará ativamente.
Geração Z, os nativos da internet
A geração que já nasce com um smartphone do lado do berço, totalmente ligada em tecnologia, atualizada e consumidora de conteúdo. É mais esclarecida em assuntos gerais, com visões mais claras sobre diferentes áreas como política, economia e, principalmente, causas sociais.
Geração Alpha
A geração Alpha vive um momento em que se preza a diversidade e a espontaneidade. Nas escolas, a tendência é que o foco deixe de ser o conteúdo para se tornar o aluno.
Ele é quem estará no centro. Os especialistas acreditam que o professor será um mentor, as aulas serão baseadas em projetos, as classes vão misturar crianças de idades e perfis diferentes.
O anunciante paga o anúncio por cada 1000 visualizações, independentemente do clique ou compra.
A estratégia indicada para médias e grandes empresas (os sites anunciantes precisam de ter um excelente tráfego e uma estratégia bem definida).
Bom para a visibilidade da marca, posicionamento institucional e para aumento da quota de mercado.
CPC – Custo por click
Valor que o anunciante paga quando o anúncio receber um clique do utilizador.
O anunciante define através dum lance o valor máximo que está disposto a pagar por cada clique (CPC máximo). Paga-se de acordo com a quantidade de cliques no anúncio (Ex. Google AdWords).
O anunciante define através dum lance o valor máximo que está disposto a pagar por cada clique (CPC máximo). Isso não significa que o valor a pagar seja igual ao seu lance; o valor efetivamente a pagar é o CPC real ou CPC médio. Uma das vantagens do CPC é o facto de os anunciantes pagarem apenas pelos cliques e não pelas visualizações
CPL – Custo por lead
Anunciante paga por registo do utilizador interessado no seu produto ou serviço. (a mais indicada para empresas de serviços e produtos)
CPA – Custo por aquisição
O anunciante paga apenas quando é feita uma determinada ação. Por exemplo, o anunciante escolhe pagar apenas se for efetuado uma compra.
• Facebook
• Instagram
• Google +
• E-mail Marketing + SMS (newsletters - sendinblue, egoi e mailchimp)
• Site
• Linkedin
• Twitter
• YouTube
• Vimeo
• Snapchat
• Pinterest
• WhatsAP
É a gestão estratégica do processo de introdução de inovações sociais, a partir da adoção de novas atitudes, comportamentos e práticas individuais e coletivas, orientadas por preceitos éticos, fundamentadas nos direitos humanos e na equidade social. O marketing social é, atualmente, uma das ferramentas mais aplicadas na gestão de projetos e programas sociais.
A palavra empreendedorismo deriva do verbo empreender, que tem como significados “pôr em prática”, “propor-se”, “tentar”, “executar”, “articular”. O empreendedor, portanto, é aquele que empreende, ou seja, aquele que pratica, que se propõe, que tenta, que põe em execução. O empreendedor pode ser um empreendedor social, de um novo negócio – atualmente o mais conhecido – ou estar nos mais diversos tipos de organização: empresas, em diferentes momentos do seu ciclo de vida (maduras, em crescimento ou start-ups); governo; organizações não-governamentais.
As características de “empreendedor” podem estar situadas num indivíduo concreto ou diluídas no seio de uma equipa.
RAo observar verdadeiros empreendedores, é possível identificar um conjunto de aspetos que lhes são muito próprios:
- Os empreendedores são peritos em identificar, explorar e comercializar oportunidades.
- São exímios na arte de criar (novos produtos, serviços ou processos).
- Conseguem pensar “fora do quadrado”: a maioria das pessoas, por temer o insucesso e ser avessa ao risco, tem dificuldade em considerar novas formas de abordar problemas e perspetivar a realidade.
- Pensam de forma diferente: os empreendedores têm uma perspetiva diferente das coisas; adivinham problemas que os outros não vêm ou que ainda nem existem; descobrem soluções antes mesmo de outros sentirem as necessidades.
- Vêm o que outros não vêm: o empreendedor vê oportunidades que escapam aos outros ou que outros não atribuem relevância.
- Gostam de assumir riscos: acreditam nos seus palpites e seguem-nos.
- Os empreendedores competem consigo próprios e acreditam que o sucesso ou fracasso dependem de si. Na sua maioria não desistem e nunca param de lutar pelo sucesso.
- Aceitam o insucesso: embora nenhum empreendedor goste de falhar, sabe que a possibilidade de fracassar é inerente ao risco que qualquer atividade empreendedora comporta. O insucesso é encarado como uma possibilidade de aprender e evoluir e previne futuros fracassos.
- Observam o que os rodeia: a grande maioria das ideias e inovações bem-sucedidas foram desenvolvidas a partir de uma realidade próxima ao empreendedor – no âmbito profissional, familiar, de lazer.
- Os empreendedores nunca se reformam…
• Curiosidade
• Capacidade de resistência (física e emocional)
• Orientação para objetivos
• Independência
• Exigência
• Elevada propensão ao risco calculado
• Tolerância à ambiguidade e à incerteza
• Criatividade
• Inovação
• Visão
• Empenho
• Aptidão para resolução de problemas
• Capacidade de adaptação
• Iniciativa
• Integridade
• Capacidade de angariação de recursos
• Capacidade de persuasão
• Forte apetência pela mudança
• Empatia
• Tolerância ao fracasso
Sob a capa de inovação podem encontrar-se tanto alterações estruturais e de orientação estratégica, como a redefinição de todo um conceito de negócio, a criação de novos produtos, novos serviços, a alteração de processos, a “simples” mudança de conteúdos funcionais, etc.
A inovação foi conceptualizada como “a introdução de uma nova forma de relacionamento entre a organização e a sua envolvente e/ou a adoção de um novo meio ou fim internos, de modo a aumentar a eficiência organizacional e/ou a sua eficácia”
Existe um razoável consenso no que respeita à existência de três grandes fases:
• Fase inicial
• Fase intermédia
• Fase final
Na fase inicial apreende-se a possibilidade de efetuar uma inovação, esta surge de uma procura sistemática ou resulta de uma situação perfeita e completamente casual.
Na fase intermédia as organizações procuram transformar essa possibilidade e/ou oportunidade numa inovação e esta em algo de efetivo, de organizacionalmente concreto, patenteável.
As inovações que se conseguem concretizar são as que atingem a fase final. Nesta fase a ideia central é a de que a inovação atinge o estado em que deve ser divulgada enquanto algo que cria valor para o consumidor final.
Corresponde à capacidade de renovação e aos resultados da inovação, sob a forma de direitos comerciais protegidos, propriedade intelectual e outros bens intangíveis e talentos usados para criar e colocar rapidamente no mercado novos produtos e serviços.
A indústria 4.0 é a combinação de máquinas inteligentes, produção, processos e sistemas que formam uma rede sofisticada interconectada. Além disso, enfatiza a ideia da coerência, digitalização e ligação de todas as unidades produtivas numa economia, criando a virtualização do mundo real num grande sistema de informação.
A indústria 4.0 vai impactar positivamente os três pilares do conceito de sustentabilidade (económico, ambiental e social).
- Interoperabilidade – que é a capacidade de um sistema se comunicar de forma transparente com outro sistema, semelhante ou não;
- Virtualização – é a capacidade de um sistema monitorar processos físicos de forma virtual;
- Descentralização – é a capacidade de um sistema de tomar decisões próprias, através de computadores embarcados conversando com o sistema CPS;
- Trabalho em Tempo Real – é o rastreamento e análise contínua da operação, reagindo rapidamente contra algum desvio;
- Orientação a Serviços – é a disponibilidade dos serviços da empresa também para outros participantes do processo, interna e externamente, através da IoS (Internet, Tecnologia de produção, Personalização etc.);
- Sistema Modular – significa flexibilidade em se adaptar às mudanças de requisitos, substituindo ou expandindo módulos individuais, facilmente adaptados em casos de flutuações sazonais ou mudança de características do produto, baseados em interfaces padronizadas de software e hardware.
A indústria 4.0 agrega tecnologias e métodos disruptivos como os que descrevemos a seguir:
- Big Data – Os sistemas informáticos que existem hoje em dia, os computadores de elevada capacidade e as redes de comunicação abrangentes e de baixo custo, fazem com que seja possível armazenar com rapidez uma grande quantidade de informação, que depois de tratada e analisada em tempo real, facilitará tomar decisões com base nessa informação de valor com mais precisão e confiança.
- Advanced Analytics – trata-se de um conjunto de métodos e técnicas avançadas para ajudar na elaboração de previsões com base na informação (Big Data) e efetuar simulações e análise de cenários que permitam antecipar riscos, tomar decisões e otimizar processos. Enquanto os modelos tradicionais se baseiam na análise da informação histórica, as ferramentas de Advanced Analytics colocam o seu foco na previsão de eventos e comportamentos futuros.
- Cloud Computing – é um sistema informático em que o armazenamento de dados é efetuado em servidores especializados e cujo acesso à informação, serviços e programas é efetuado remotamente via internet. Um computador será no futuro nada mais que um chip com ligação à internet.
- Internet das coisas (Internet of Things - IoT) – é um conceito que significa interligar os aparelhos do dia-a-dia, máquinas, equipamentos de transporte, eletrodomésticos, e mesmo pequenos objetos de uso diário à internet, interagindo entre si e “lendo” o ambiente à sua volta através de sensores (temperatura, humidade, presença, etc), transformando objetos estáticos em elementos dinâmicos de uma rede integrada, cujas centrais utilizarão essa informação de forma inteligente. Prevê-se que esta forma de ligação digital estimule o surgimento de novos produtos e serviços diferenciados.
O fundamento básico da Indústria 4.0 sustenta que através da interligação das máquinas, sistemas de produção e equipamentos, farão com que as empresas tenham a capacidade de criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor, e assim, controlar e comandar os processos de produção de forma independente.
A indústria 4.0 procura a transformação metodológica e tecnológica do modelo de produção. Como em qualquer processo de transformação, é necessário analisar qual é o ponto de partida, decidir o horizonte a atingir e definir a forma de empreender esforços para construir o caminho.
No presente, o grau de maturidade tecnológica da empresa determina que se projetem uma ou mais fases e, consequentemente, o processo de mudança resultante - progressivo ou mais direto - para realizar a transformação tecnológica do modelo de produção. As empresas podem ser classificadas em 3 tipos, segundo a sua maturidade tecnológica:
Tipo 1
Empresas num estado metodológico básico, que precisam de ser atualizadas com a adoção de ambas as metodologias e tecnologias convencionais para aumentar a competitividade
Tipo 2
Empresas com um modelo de produção consolidado, no entanto precisam de ser atualizadas, adotando tecnologias 4.0 que lhes permite oferecer propostas de alto valor agregado
Tipo 3
Empresas orientadas para a tecnologia que procuram ganhar tecnologias 4.0 de geração ou até mesmo trabalhar no desenvolvimento das mesmas
Estas diferentes fases tecnológico-organizacionais determinam vários itinerários de transformação como atualização tecnológica, adoção de tecnologia 4.0, e transformação acelerada. É necessário ter presente que estas tecnologias inovadoras possibilitam em muitos casos, que as PME possam passar de modelos tradicionais operativos às tecnologias avançadas.
O passo seguinte na digitalização da economia vai permitir processos mais eficientes, redução nos consumos de energia, minimização de desperdícios, com produtos de elevada customização e adaptados ao cliente. As fábricas serão cada vez mais automatizadas, com sistemas ligados entre si.
Uma empresa é socialmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde dos trabalhadores, e faz isso por acreditar que será uma empresa melhor ao contribuir para a construção de uma sociedade mais justa.
A responsabilidade ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento económico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.
Alguns exemplos de atitudes que caraterizam a responsabilidade ambiental empresarial:
- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.
Modelo de desenvolvimento que, segundo a mais conhecida definição, referida pela ONU, permite satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades.
Uma indústria sustentável é aquela que entrega produtos com melhor qualidade e menor impacto ambiental, atendendo a uma procura de consumidores cada vez mais informados e conscientes.
Praticar a Sustentabilidade no dia-a-dia e na empresa reduz custos e pode torná-la mais competitiva no mercado.
• Melhoria da imagem da empresa junto dos consumidores e da comunidade em geral.
• Economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica.
• Melhoria nas condições ambientais do planeta. Afinal de contas, os empresários têm filhos e netos que viverão num mundo futuro melhor ou pior, dependendo do que for feito na atualidade.
• Satisfação dos colaboradores. Em função da consciência ambiental, muitas pessoas têm satisfação em trabalhar em empresas sustentáveis.
• Valorização das ações em bolsas de valores. Cada vez mais, investidores têm procurado comprar ações de empresas sustentáveis socialmente e ambientalmente.
• Lidere de maneira construtiva e pelo exemplo;
• Invista nas pessoas e crie um bom ambiente organizacional. "Trate sempre os seus Colaboradores exatamente como quer que eles tratem os seus Clientes e sua Empresa";
• Fidelize os seus clientes;
• Invista em Qualidade e Produtividade;
• Elimine todos os Desperdícios e reduza Custos de forma inteligente;
• Crie uma cultura de Melhoria Contínua na empresa;
• Premeie os criativos e proactivos;
• Defina objetivos, metas e estabeleça prazos;
• Fique atento à concorrência;
• Converse com pessoas fora da empresa e pratique o benchmarking;
• Veja os problemas e não conformidades da sua empresa, como oportunidades de melhoria;
• Estabeleça parcerias com os seus fornecedores;
• Inove e não resista às mudanças necessárias;
• Melhore continuamente os seus processos organizacionais, principalmente o processo produtivo;
• Estimule o trabalho em equipa
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